terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A melhor época depois do Natal...

... não é o ano novo. São mesmo os Saldos.
Não comprem tudo, deixem um bocadinho da Sephora para eu me desgraçar, sff ^

domingo, 25 de dezembro de 2011

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

2 meses depois...

  • estou mais velha
  • arranjei estágio
  • esperei por estágio
  • o director da clinica embrulhou o processo
  • voltei a arranjar estágio
  • começei a estagiar
  • percebi que neste país realmente as pessoas só olham para o seu umbiguito
  • os profissionais deste país dexam-me mal disposta
Pois bem, vou explicar este ultimo item.
Há quase um mês que estou a fazer o meu estágio curricular na básica da "minha" freguesia. Estou integrada num projecto em que sou orientada pela psicóloga responsável pelo mesmo. Até aqui tudo bem.
O meu bastante precoce olho clínico, com estou a fazer observação, começou-me a dar indícios de que uma das crianças da turma era excluída pelos colegas, falemos aqui em discriminação portanto. Sempre me ensinaram em tratar as coisas pelos nomes. A pobre coitada mal pode abrir a boca, ou caso contrario, os colegas começam a manda-la calar, sendo que esta é a única a quem muito poucos emprestam qualquer tipo de material escolar. O que como é óbvio todos estes factores têm forte influencia na extrema introversão desta criança e consequentemente vão-lhe provocando défices de aprendizagem.
Ontem assisti, ao que a meu ver, foi uma das cenas mais deprimentes em contexto sala de aula. Depois de fazerem uma pequena actividade, integrada nesse tal projecto, os miúdos tinham que fazer uma avaliação das aulas. Resolvi de livre e expontânea vontade ir ajuda-la a fazer a actividade e depois pedi um questionário para ela fazer, a resposta que tenho é "ah, não vale a pena, ela não sabe fazer isso", ao que eu respondi "não faz mal que eu ajudo-a, tenho que começar a praticar mesmo". Nisto tocou para ir almoçar e praticamente só já estávamos nós na sala. Estava eu debruçada na mesa quando próprio professor se vira para mim e diz "deixa estar isso, não vale a pena estares aqui, eu logo a ajudo a fazer isso" e pronto, lá fomos embora.

Sinceramente saí de lá a perguntar-me se ele realmente, depois do que ele me disse, se a ia mesmo ajudar ou não... Eu cá tenho as minhas duvidas. É estas coisas que me deixam chateada. Como é que há pessoas que conseguem ficar indiferentes a isto. Se eu não fosse lá ela não fazia o raio da ficha. Já para não falar da chinoquita que "não percebia o que era para fazer" e que acabou primeiro que os outros todos. Num ano e meio de curso sempre me ensinaram a não desistir e que a persistência é a chave do sucesso, especialemente quando somos qualificados para trabalhar com crianças ditas especiais, ou até mesmo normativas mas que apresentam pequenos índices de dificuldade. No meio disto tudo pergunto-me qual é o papel da psicologa perante este tipo de situações... ela que deveria ser a primeira a identificar e encaminhar... ao fim de contas fazer o que realmente lhe compete. Não acredito que ela não tenha reparado, é impossível não reparar, até eu que sou uma meia leca no meio daquela gente reparo!!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Há 3 horas que sou uma Adolescente Perturbada.

Afinal o Teorema de Pitágoras não se chama Teorema de Pitágoras. É Teorema de Descartes.



Foi o professor que disse. Ele deve saber qualquer coisa. Apesar de eu não acreditar.

sábado, 15 de outubro de 2011

# 8

Aprendi que a vida tem tanto de amarga como de injusta, e que quando menos esperamos nos prega valentes dissabores. Ontem uma rapariga da minha cidade teve um acidente de carro com o namorado. Lembro-me perfeitamente dela quando fui para o liceu, no meu 7ºano. Era a típica rapariga popular, no entanto, não demonstrava grandes extravagâncias. Toda a gente a conhecia, ou pelos menos se ouvisse falar dela sabia quem é. Infelizmente ela e o namorado não sobreviveram.
Para muitos é mais um número para a estatística; porém para quem vive numa cidade relativamente pequena, onde toda a gente se conhece praticamente, é muito mais que isso. É ter que encarar os pais, os amigos e toda a gente que mal ou bem a conhecia. É lamentar porque alguém que nós ao longe vimos crescer partiu. Sim eu faço parte desse número de pessoas que apenas a conhecia, no entanto não deixo de lamentar a dor dos pais e restantes familiares só porque “não é comigo”. Pois que se enganam. Eu não directamente, sei o que é perder alguém num acidente de carro, sei a dor que isso provoca, sei o tempo que isso leva a atenuar, e para uma mãe ou um pai, que do nada se vê sem a sua princesa ou príncipe essa dor vai tar lá sempre com eles, como se fosse uma espada cravada no coração por saberem que naquele dia já não vão ter que chamar mil e uma vezes alguém para acordar, já não lhe vão dar um beijinho de boas noites, já não vão ter netos… Não nada.

Os acidentes de carro, em particular, sempre me atormentaram. Por estas e por outras é que eu acho que anda não pensei bem em tirar a carta. Sei obviamente que esse dia irá chegar mais cedo ou mais tarde, é inevitável, mas não se se vou ter mais medo de mim própria, medo de errar, ou se dos outros, que os outros errem. É nestes casos penso que errar não é de todo Humano, é tomar decisões totalmente inconscientes sem pensar nas consequências. Já que estamos numa de provérbios, muita gente devia reter este: devagar se vai ao longe.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Je t'aime, Paris #2


Notre Dame - sessão fotográfica de noivos

Torre Eiffel - Arte urbana

Arco Do Triunfo - Dança Urbana


Louvre - sessão fotográfica urbana

O que mais me impressionou nesta viagem, para além de todas as restantes maravilhas urbanas tipícas de cada cidade, e especialmente de Paris, foi a vivacidade desta capital europeia. Sinto falta disto em Lisboa. Em Paris há diversidade, criatividade, espontaniedade, podia conituar aqui o resto da noite a caracterizar esta cidade que acima de tudo tem Vida!! Em cada dia, cada ponto de visita havia sempre uma nova particularidade, algo que puxava uma multidão sempre pronta a colaborar.

Quantas e quantas vezes passo eu pelo Rossio e espero que qualquer coisa de diferente aconteça... Ainda não perdi a esperança.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Uma perguntinha.

Chistina Hendricks @I Don’t Know How She Does It, NY
Alguém têm um alfinete à mão?
Ou então uma máscara de oxigénio, não sei. A senhora deve estar em sofrimento.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

# 7

Desde que me lembro que sou gente, e consequentemente assisto filmes com mais atenção, há sempre um pormenor que eu gostava de transportar para o meu dia-a-dia. Uma caixa. Quem é que nunca assistiu um filme onde existe uma caixa de recordações? Muito pouca gente suponho. Na semana passada resolvi comprar uma caixa com esse mesmo fim, de pegar em tudo o que me trás boas recordações e guardar tudo junto, desde textos escritos à mão, fotografias, bilhetes, mapas de museus, pacotes de açúcar, postais, enfim tudo o que me remete para os bons momentos passados até agora.
Quando estava a pensar no que é que queria/não queria por aqui dentro imaginei como é que irá ser mostrar isto a alguém. Como irá ser divertido puxar pela memória e recordar os dias especiais que aqui estão religiosamente guardados. Qual irá ser a reacção das outras pessoas a ouvir tais histórias.
Por agora esta é só uma caixa de tampa vermelha com joaninhas. Daqui a uns anos espero que esta seja A caixa. Aquela que eu vou levar para a minha casa, que vou mostrar aos meus filhos (claro que primeiro têm que haver selecção de conteúdo nos primeiros tempos) e que os meus netos irão encontrar no sótão cheia de pó mas com muito amor.

Pus também na cabeça que quero comprar um notebook, simples, nada de cores extravagantes e padrões que fazem dar a volta ao estômago. No metro, na faculdade ou até mesmo nas viagens para casa) que parece que nunca mais têm fim) são sempre quando surgem as melhores ideias para textos, post’s, ideias parvas durante as aulas ou simples rabiscos. Nunca me dei bem com agendas nem diários, vamos lá a ver como é que isto corre. O conceito é diferente é claro, mas tenho cá uma ligeira ideia que o meu notebook vai ser bem versátil. Pernas para andar o "projecto" tem... vamos a ver se ele aguenta uma maratona inteira!


E vocês, têm algum sítio especial onde guardam coisas? Contem-me tudo!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A noite de ontem merece um post.

A M-E-L-H-O-R noite do Verão. Sem dúvida! Perdoem-me amigos fofinhos, eu gosto muito de vocês, sabem bem disso... mas o meu rico Davidzinho tem um lugar bastante especial no meu coração e vocês também sabem isso. :P

2 Anos depois a história repete-se. Uma ida de propósito a um concerto. Um concerto assistido sozinha no meio de uma multidão doida. Uma Nikon na mão. Ainda não vi as fotografias, não devem estar nada de jeito mas também não me importo muito com isso, tenho tudo bem gravado na minha memória. Há meses que ansiava por este momento. Cheguei a sonhar que não ia, que a máquina avariava antes, que o concerto era cancelado... enfim todas as tragédias possíveis e imaginárias que não me deixariam assistir a um dos concertos da minha vida.

Chegar a Montemor e não saber a que horas começava o concerto era um sufoco. Especulava-se entre as 21:30 e as 22horas. Sinceramente não sei a que horas começou. Estava demasiado vidrada no palco para me preocupar com isso.
Segunda fila junto às grades. Tive sorte. A rapariga que estava à minha frente era baixinha e consegui um bom ângulo de visão. À minha frente no palco estava o baixista, o Nuno, e à minha esquerda o Grande David dentro da cabine telefónica mais cool de sempre. O coração acelera. O volume da voz aumenta. Show time. Nas horas seguintes sabia bem o que me esperava. Stop 4 A Minute, A Cry 4 Love; U Know Who I Am; There s Nothing Wrong With Us; Owner of Her Heart; This One so Difenret; Kiss Me, Oh Kiss Me; Superstars; This Raging Light; Our Hearts Will Beat As One; The 80's (entre outras); e no meio para tentar abafar o som dos carrinhos de choque Someone That Cannot Love e Gelado de Verão, do projecto Humanos. Na típica guerra de sexos, onde podiam gritar até aqueles que não o fazem há 40 anos, as mulheres ganham, como o David disse "Homens, talvez para a próxima" esta era para todas as mulheres do recinto, porque Girls Just Wanna Have Fun. O encerramento do concerto, e da tour, foi ao som de Silent Void com um backgrund de pirotecnia. O concerto acaba. A voz estava rouca. Os pés doridos. O coração continuava acelerado. Grande noite.

Tive pena de não ter os meus segundinhos de paraíso ao falar com ele, se é que conseguia falar. Talvez para uma próxima. Uma das muitas próximas.

Setembro não podia começar da melhor maneira. ♥

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Há coisas que não acontecem só nos filmes.

Estava eu muito descansadinha em casa quando oiço um reboliço na rua, a vizinha andava um tanto histérica. Bem a senhora acho que não regula lá muito bem faz tempo. Sabem aquelas senhoras já de meia-idade que praticamente não falam com muita gente e tem milhares de gatos em casa? Bem ela já foi assim. Nada contra os bicharocos. Era ter 16 gatos (sem exagero) à porta de casa, mais 2 cães e 2 gatos em casa que não podiam sai à rua senão sabe-se lá o que é que podiam fazer. D’um deles eu até tinha medo dele. Toda a gente gozava comigo quando eu dizia que tinha medo do gato da minha vizinha, mas era a mais pura das verdades! Era um persa. Mau como as cobras, o gato não me suportava, nem eu a ele. Chegar perto da janela quando ele estava lá era sentença de morte, ou pelo menos que ficar sem um dedo, tal não era o amor de bicho.

Ontem por volta das 23h, mais coisa menos coisa, alguém lhe bateu à porta e fugiu. E o que é que lhe deixaram à porta?! Um gatinho! Parecia um filme do século XX, quando as mães deixavam os seus filhos à porta dos conventos, batiam e corriam antes de as verem. Tal e qual. Já não conseguiram ver quem tinha sido, supõe-se que eram duas pessoas, uma para abandonar a criatura e outra para segurar o portão. O bichano estava dentro de uma daquelas casotas portáteis, junto dele vinha uma saqueta de comida, as coisinhas da desparatização e ainda um bilhete "És a família que eu procuro. O meu nome é Pipo." Eu não sei o que é que consegue ser mais ridículo, se o facto de terem abandonado o gato assim com um bilhete ou o facto de invadirem uma propriedade privada desta forma. Sinceramente não percebo como é que há pessoas de descer tão baixo! É o jogo do toca a foge, mas com brinde. Pensando no Pipo, era bem melhor para ele deixa-lo num sitio onde soubessem que ele ficava bem do que ao pé do lixo, é verdade, mas podiam ter o mínimo de bom senso e ao menos falar com as pessoas em questão e serem responsáveis!!

Conclusões: O Pipo já tem uma familia que o vai mimar muito. E os portões vão passar a ficar trancados. Quem entra para deixar um gato, entra para fazer outra coisa qualquer bem pior.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

sábado, 20 de agosto de 2011

Podem ser muito giras. As mais giras. As melhores em tudo.
Mas coitadinhas, quando abrem a boca... é de correr para bem longe de tanta lebreguisse junta.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

# 4

Há uns meses uma amiga da minha família descobriu que estava grávida. Claro está uma alegria para o casal e para os que os rodeiam, especialmente para o pimpolho que eles já tinham. Nunca tinha visto uma criança tão carinhosa para com os outros, especialmente bebés. Há crianças que simplesmente não se interessam por qualquer ser “estranho” no espaço deles, é quase um alvo a abater, porque se querem afirmar perante os pais, educadores ou demais. Mas ele não. É claro que tinha os seus momentos de diabrete, mas mesmo assim estava de olho nos outros. Lembro-me perfeitamente de um dia que ele sem querer magoou outra bebé, não foi nada demais, mas para ele aquilo era quase o fim do mundo. Acho que é nestes momentos que se vê o quão puras são as crianças. Quem é que nunca olhou para um pequenote, num hipermercado ou num jardim, e simplesmente sorriu? Eu faço isso quase constantemente. E sim, às vezes tenho medo que os pais, se estiverem por perto, façam má cara ou algo do género. Não faço isto por maldade, obviamente, é algo que não consigo controlar, inato. Para ser sincera, acho que tenho saudades de ser assim, pequenina, sem grandes responsabilidades.

A ideia de ter uma irmã, não foi logo aceite, é claro eu ter alguém com quem poder jogar à bola ou brincar com carrinhos, na cabecinha dele era muiiito mais divertido. Mas ele lá se conformou, coitadinho, que remedia tem ele. Quando nos vieram cá dar a notícia, e dizer que era uma menina, falei com ele e perguntei se ele não estava contente por ir ter uma mana para brincar com ele. Disse que sim, disse-lhe que quando a irmã fosse maior ele podia ensiná-la a jogar á bola e assim brincavam os dois e a situação resolvia-se. Minutos depois até disse que não ia deixar a irmã namorar, afirmação crucial para a aceitação, e que me convenceu, diga-se.

Acontece que surgiu a hipótese da menina ter problemas genéticos, leia-se uma malformação no cromossoma 21. Pergunto-me como é que se explica isto a uma criança… Se para os pais este é um aviso altamente assustador, explicar este tipo de situações a uma criança. Como é que se vai explicar, caso se confirme, que a irmã vai ser um bocadinho diferente dos outros meninos, a alguém que quer saber sempre mais e mais sobre tudo? Talvez estas respostas sejam bem mais simples de dar. Talvez esteja eu demasiado estereotipada pela sociedade. O certo é que a minha reacção foi diferente das outras. Eu não lamentei, eu não tive pena, eu não senti uma grande emoção, reagi com a naturalidade possível nestes casos, vinda não sei de onde. Não sei se é pelo futuro que me espera, se é pelas poucas aprendizagens que tenho num ano de licenciatura, apenas sei que a minha reacção foi de alguém que não se “importa” com o que os outros pensam. Eu não me quero fazer entender mal, é claro que para mim foi um balde de água gelada que me caiu em cima, e de todo nada comparável ao daqueles pais, apenas para mim a diferença pode ser uma virtude, e é assim que eu tento encarar este tipo de situações. Enquanto há pessoas que vão achar que aquela criança, que pode ser muitíssimo mais genuína que muitos miúdos que por aí andam, não vai ter o mais brilhante dos futuros devido à sua condição, eu vejo uma forma de marcar a diferença. Cada etapa, uma nova conquista. Todos os dias. Porque é possível basta acreditar e infelizmente ainda há miúda gente que não acredita.

domingo, 31 de julho de 2011

# 3

Não as minhas férias até agora não têm sido as melhores. Bem posso agradecer à minha querida faculdade. E porquê? Porque devido aos 'erros na administração' quase tive que mudar de curso/mudar de cidade. Pois bem, que Psicopedagogia é um nome grande e complicado para um curso todos sabemos. Que não é muito divulgado, todos sabemos. Que temos 8 cadeiras por semestre e nos matamos para fazer o nosso melhor, muito pouca gente sabe.
O ano passado quando fiz a candidatura e soube que entrei para o curso, sinceramente não senti nada. Eu via os meus amigos a ficar eufóricos com o facto de mudarem de vida e de lutarem pelo futuro que querem com entusiasmo, e eu não senti nada disso. Talvez seja a minha personalidade que não seja de grandes "alaridos", e está entre aspas porque eu realmente ficava mais contente por eles do que comigo. Mas digo-vos que após as primeiras duas aulas, no primeiro dia, eu amei o que estava para vir, tanto que durante um ano cheguei a casa quase todos os dias à/depois (da)  meia-noite, isto porque o curso é pós laboral, porque maior parte das alunas era trabalhadora-estudante.
A história do "vais para a privada comprar um curso superior" assombrava-me, e ainda assombra, cada vez mais. A situação do país também não é favorável, sejamos francos. E estar nestas condições de dar ao litro para ser ouvida numa sociedade que está a anos-luz da importância psicopedagógica para as crianças de hoje em dia é uma sensação terrivelmente assustadora. Eu prefiro manter-me ocupada e não pensar (muito) nisso porque senão já sei que me vou passar da cabeçinha de vez. Uma das coisas que aprendi com a minha Madrinha é que os cursos somos nós que os fazemos e se é realmente isto que queremos então temos que recorrer a novos recursos para que sejamos suficientemente polivalentes para sobreviver nesta selva, onde a sobrevivência é a base da vida. E ela tem razão, para muitos isto pode não ser novidade, mas é o suficiente para nos por a pensar nas nossas opções. Se o curso não tivesse continuação em Lisboa, euzinha teria que ir até ao Porto. Mudança de 360º certa. Estar a mais ou menos 5 horas de casa numa cidade em que  não se conhece praticamente ninguém e  ter que recomeçar uma nova rotina a conhecer um sítio completamente desconhecido, acredito que não iria ser nada, mas nada, fácil. Mas no entanto seria mais um desafio. Seria uma oportunidade de me testar mais uma vez. Apesar de não gostar de grandes mudanças, e muito menos repentinas foi algo que considerei… e reconsiderei… e não cheguei a nenhuma conclusão, como sempre. O curso contínua em Lisboa, o drama por agora acaba. Vamos a ver até quando…

terça-feira, 5 de julho de 2011

O melhor remédio para queimaduras solares

Simples, barato e acessível. É assim mesmo que se quer!

Ora é facil, basta fazer uma boa quantidade de chá preto juntamente com uma generosa colher de sopa de sal. Deixa-se arrefecer e aplica-se na pele, com uma esponja ou com um pano fofinho.

Acreditem, acalma taaaaanto a pele.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

#2

Hoje era dia de fazer os comentários do fim-de-semana. Era dia de falarmos de coisas que tínhamos visto na televisão, que tínhamos lido aqui ou ali, ou simples fofocas que não nos serviam de nada, mas que nós adorávamos meter o nariz.
Há tempos, num teste de português, a composição de desenvolvimento era para falarmos sobre a saudade. Na altura eu não sabia muito bem sobre o que falar acho que não sabia muito bem o que era ter saudades de alguma coisa, até porque nunca tive muitas abébias para isso. Eu sabia o que era ter saudades, e estas sempre hei de ter, são as saudades das quais eu tenho que aprender a viver, para todo o sempre.
Hoje sinto umas saudades diferentes. Sinto saudades dos de sempre. É complicado vermos as nossas vidas completamente mudadas de um dia para o outro, vermo-nos em situações totalmente novas, rodeados de imensa gente e mesmo assim sentindo um vazio dentro de nós. Tenho saudades das risadas, dos passeios, das conversas, dos momentos. Saudades dos que tinham uma paixão em comum e que durante vários anos foram uma família, contra tudo e contra todos. Que se apoiavam mutuamente, que choravam em conjunto se fosse preciso.
Tenho muitas saudades desses tempos. Saudades de me sentir ligada a alguém, de saber que tinha sempre um porto de abrigo ali bem ao meu lado, com que podia partilhar a minha vida sem me preocupar com julgamentos, certa ou errada, sabia que do outro lado havia sempre um ombro para me amparar.
Este último ano deu para sentir muitas saudades. Nunca gostei de grandes mudanças rotineiras, e o facto de entrar para a Lusófona, abalou bastante o meu self.
De repente os de sempre já não estavam lá. Já não havia mais aquela ligação. Agora somos todos, ou quase todos, universitários ocupadíssimos, atulhados de papelada e sem muito tempo para respirar. Já não há conversas diárias sobre qualquer coisa pouco interessante mas que nos dava pano para mangas, já não há tempo para estarmos todos juntos e desfrutar dos nossos belos momentos, já não há um elo de ligação continuo mas sim de vários momentos soltos do passado.
Se sentir saudades é passar por tudo isto, preferia ficar com as minhas “outras” saudades, porque essas eu sei que as tenho que ter, mas no entanto também sei que as tenho para me fazerem mover montanhas.

terça-feira, 21 de junho de 2011

#1

Sempre abonimei aquelas pessoas que vivem a vida a fazer mil e um blogs, ou qualquer outro tipo de páginas na internet, achava desnecessário, absolutamente inútil. Iam lá uma vez ou duas e depois o abandonavam. Mas a verdade é que eu faço quase o mesmo.
Tenho outro blog. Um blog que já não me enche as medidas, que simplesmente existe porque há toda uma historia que surge dele. Há tempos postei que "tinha saudades do tempo em que os blogs ainda eram uma coisa divertida". E é verdade. Quando criei o meu outro blog, fui conhecendo outras pessoas que me marcaram bastante, até que por uma razão ou outra, simplesmente tudo acaba. As pessoas com quem falávamos deixaram de nos transmitir alguma coisa, surgiram barreiras, conflitos; e toda uma panóplia de post's provocativos em formato ping-pong.
O tempo para escrever era algum. A vontade de lá ir era nula. Ainda sinto um nó no estômago cada vez que lá entro, como se todas as memorias voltassem ao cimo e me afectassem psicologicamente da mesma maneira no momento em que foram lidas. Sim, as palavras não podem amar, mas podem magoar muito.



Bem-vindos ao meu novo blog.